terça-feira, 27 de novembro de 2012

ENEM 2011 - Uma Breve Análise

Oi, gente, Como já saíram os dados do ENEM 2011, acho que vale a pena a gente se debruçar sobre os mesmos e refletirem o que eles podemos nos dizer. Críticas à parte, um sistema de avaliação/acompanhamento/correção é necessário para que possamos sempre verificar se estamos no rumo desejado e se as mudanças são efetivas e desejadas. A primeira vista, fizemos um balanço da média geral entre as escolas estaduais, federais, municipais e particulares, bem como uma comparação inicial entre os dados do interior e da capital e da média geral nacional. Senão vejamos,
Tomando a média geral, como parâmetro de comparação, notamos que não se apresentam grandes diferenças entre os diferentes setores, ainda que a rede estadual tenha a menor média geral. A diferença - em média - entre as redes Federal, Municipal e Privada é mínima, cerca de 7 pontos. Em termos de valores máximos, podemos notar que a rede privada obteve a maior nota geral, e que as redes municipal e federal estão relativamente próximas da mesma. Em termos de notas mínimas, as redes federal, municipal e privada apresentam desempenhos similares, enquanto que a rede estadual obteve o menor resultado. Comparando-se as médias gerais obtidas pelas escolas da capital - Goiânia - com a dos municípios do interior do estado de Goiás, obtivemos os seguintes dados:
Mais uma vez, ao analisarmos os dados, cruzando a média geral da capital com as escolas do interior, não observamos grandes diferenças. Na média geral, as escolas da capital obtiverm cerca de 48 pontos a mais. Entretanto, em relação à mellhor nota obtida, esta diferença cai para cerca de 13 pontos. Comparando com a média nacional:
Em breve, caso interesse iremos continuar esta análise com os dados por prova e analisando por categoria. Abraços, Fred

sábado, 17 de novembro de 2012

Ensino médio - principais propostas

O MEC está planejando uma reforma no ensino médio brasileiro. Veja aqui as principais propostas de alguns especialistas: - fim do currículo único: escolha do acadêmico ou técnico - flexibilização curricular: estudantes escolhem as suas disciplinas - língua portuguesa e matemática são pilares Segue a reportagem completa em: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/o-ensino-medio-do-seculo-xxi#texto1 abraços, fred

Ensino Médio - novas disciplinas

Para os que acompanham, o senado acaba de aprovar a inclusão de mais duas disciplinas obrigatórias no ensino médio: cidadania moral e ética e ética social e política. Embora o currículo do ensino médio já esteja inchado e desatualizado, os nossos ilustres políticos continuam a aumentar o rol de disciplinas obrigatórias. Veja aqui a reportagem completa: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/senado-aprova-mais-disciplinas-para-educacao-basica Abraços, Fred

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Físico-Química Experimental I - Determinação do Número de Avogadro

Oi, gente, Hoje, a prática de Físico-Química I Experimental foi a determinação do Número de Avogadro através da gota de solução de ácido oléico.

MEC estuda fusão das disciplinas Biologia, Física e Química

Gente, A Divisão de Ensino da SBQ enviou uma carta enviada ao Sr. Ministro da Educação sobre a fusão das disciplinas Biologia, Física e Química. Ficam aqui as mesmas perguntas que a SBQ se faz: "Quais as universidades que possuem atualmente cursos para formação de professores de Ciências para atuar no Ensino Médio? Quanto tempo elas necessitariam para formar uma nova leva de professores com esse perfil? Existem professores que assumiriam o desafio de ensinar mais de uma das disciplinas das Ciências? São poucos se comparados com o número total de professores das três disciplinas. Desse pequeno grupo, quantos conseguem fazê-lo com competência e quantos se esconderiam em práticas pedagógicas obsoletas que exigem a memorização de informações em detrimento de um aprendizado mais efetivo? O que será feito dos atuais professores das disciplinas enquanto não forem preparados para assumir a nova disciplina? Serão dispensados? Serão requalificados? Serão colocados na nova sala de aula e terão que "se virar" para atender a nova proposta ou simplesmente farão o que sempre fizeram? O que essa proposta traz de avanço para a qualidade do ensino? Quais são os argumentos que a justificam? Há algum exemplo internacional de tomada dessa medida? Há trabalhos acadêmicos que estudam ou estudaram essa alternativa? Há subsídios científicos que mostram a real eficácia da proposta? Se afirmativo, quais os resultados obtidos? O que foi feito para preparar a aplicação dessa mudança? Se essa ideia teve êxito em outro país, não seria interessante começar por uma avaliação piloto isenta? " Em particular, a última questão é extramamente pertinente. Mudanças em Educação são GERACIONAIS. Ou seja, levamos muito tempo para verificar os efeitos das mesmas. Logo, devemos tomar muito cuidado ao propor alterações. E acompanhar com todo o cuidado as mesmas, inclusive com a organização de projetos pilotos e avaliações constantes. Mais ainda, recentemente foi divulgado o ranking da Educação mundial da UNESCO, na qual o Brasil ocupa a 88a posição. Aqui estão os 10 primeiros lugares: 1 Japão 2 Reino Unido 3 Noruega 4 Cazaquistão 5 França 6 Itália 7 Suíça 8 Croácia 9 Holanda 10 Eslovénia Fonte: http://www.unesco.org/pv_obj_cache/pv_obj_id_0CE36B5FE2F7FB4483239B099E4BC4D54BA50100/filename/gmr2011-efa-development-index.pdf Fica a pergunta: Por que não verificar como funcionam os melhores sistemas educacionais e adaptar os mesmos ao Brasil? Será que são tão diferentes assim da nossa cultura? Enfim, cabe uma reflexão. Abraços, Fred

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